Manuela Spessatto (RS) - maior campeã da JKA do Brasil
A vida de lutador não é fácil. Em especial nas lutas amadoras, onde o dinheiro não compensa os riscos, treinamentos exaustivos, desgastes físicos e emocionais.
Para as mulheres, a vida de lutadora é ainda mais difícil.
Normalmente um ambiente machista, a luta é vista com desconfiança por muitas pessoas. Quando uma mulher diz que é lutadora, com certeza recebe olhares atravessados e muitas críticas.
"lugar de mulher é no balé"
Ouvem isso sempre. E, além de encararem as mesmas dificuldades que os homens, além de apanharem na cara, quebrarem mãos e pés, se arriscarem a quebrar o nariz ou perder um dente, ainda têm que ouvir esse tipo de coisa...
Para mim, lugar de mulher é na luta sim. Quatas vezes não assisti a competições onde a categoria feminina estava bem melhor do que a masculina...
No karate, as pioneiras tiveram que dar a cara à tapa (literalmente), para abrir o caminho para as gerações seguinte. Tiveram que insistir muito e conquistar seu espaço na marra. Hoje são uma realidade.
No mma não foi diferente, e após mais de vinte anos, finalmente entraram no UFC, onde têm mostrado lutas empolgantes e muita raça.
Parabéns às mulheres do karate!
Um comentário:
Excelente texto..
MGrau
Postar um comentário