segunda-feira, 14 de dezembro de 2020
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Nota de pesar: sensei Uriu
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Os 5 maiores atletas de kumite masculino da história do karate Tradicional brasileiro
Importante salientar que essa não é uma lista OFICIAL nem da ITKF nem da CBKT.
É uma lista feita por este blog, baseada no sistema de pontos do ranking oficial da JKA do Brasil. Adaptamos o sistema de pontos para os atletas do karate Tradicional.
Quanto mais competições grandes e colocações expressivas os atletas conquistam, mais pontos acumulam.
Obviamente existem diversos atletas incríveis que poderiam entrar em qualquer lista dos melhores de todos os tempos. Mas tivemos que escolher uma forma - a mais justa possível - de fazer essa lista.
Fica aqui a menção honrosa a alguns lutadores que marcaram a história do karate brasileiro com suas conquistas e sua forma de lutar: Paulo Afonso (PA) - tetracampeão brasileiro individual; Oswaldo Mendonça (GO) - campeão do I campeonato internaconal interclubes;
Lyoto Machida (PA) - campeão brasileiro e panamericano individual;
Jaime Jr. (SP) - Campeão brasileiro e mundial individual;
Fábio Simões (SP) - vice-campeão brasileiro, campeão panamericano e vice-campeão mundial individual
Jayme Sandall (RJ) - bicampeão brasileiro individual, campeão unificado, vice-campeão mundial e bicampeão panamericano por equipes;
César Cabral (SP) - campeão brasileiro e panamericano individual;
Há, certamente, muitos outros que marcaram seus nomes na história.Esses são apenas alguns exemplos de grandes lutadores que conquistaram títulos relevantes.
* Foram levados em conta os títulos individuais em maior peso, e por equipes em menor peso.
1° - Ricardo Buzzi (PR)
- Campeão mundial individual (2002). Medalhou mais duas vezes em mundiais no kumite individual (bronze em 2004 e bronze em 2012)
- Campeão panamericano individual (2003)
- Campeão sul-americano individual (2005)
- Campeão brasileiro individual (2014)
Por equipes, foi tricampeão mundial (2004, 2006 e 2010) ; tetracampeão panamericano (2001, 2003, 2009 e 2013); campeão sul-americano (2005); pentacampeão brasileiro
2° - Vladimir Zanca (MT)
- Bicampeão brasileiro de kumite individual (1996 e 2010)
- Vice-campeão panamericano individual (2003)
- Por equipes, foi bicampeão mundial (2004 e 2006) e bicampeão panamericano (2001 e 2003)
3° - Vinícius Moreno (MT)
- Bicampeão panamericano de kumite individual (2011 e 2013)
- 2 xs vice-campeão brasileiro de kumite individual (2008 e 2017) - Por equipes foi tricampeão panamericano, bicampeão mundial, vice-campeão mundial e tetracampeão brasileiro
4° Ronaldier Nascimento (BA)
- Tetracampeão brasileiro individual
- Pentacampeão Norte-Nordeste
- Por equipes foi campeão mundial (2006), tetracampeão brasileiro e octacampeão Norte-Nordeste
5° - Chinzô Machida (PA)
- Tricampeão norte-nordeste individual
- Por equipes foi bicampeão brasileiro
No link abaixo, vídeo no youtube sobre a lista:
https://www.youtube.com/watch?v=OESfwWxVaWM
O sistema de pontos escolhido foi o mesmo do ranking oficial da JKA do Brasil:
Prata por equipes: 12 pontos para cada integrante
sexta-feira, 14 de agosto de 2020
HIKITE - puxada do braço
O HIKITE é a puxada do braço que aprendemos desde a primeira aula de karate.
Enquanto um braço dá o soco, o outro vem para a cintura em movimentos simultâneos. Esse é o princípio da "força e contra-força".
Indiscutivelmente a puxada do braço aumenta a força do soco, e auxilia na rotação do quadril.
Mas agora lançarei uma pergunta polêmica: o hikite tem que ser sempre para a cintura? Ou seja, devemos sempre puxar o braço para a cintura, como na imagem acima, quando executarmos um soco?
Na minha opinião, a resposta é não.
Como treinamento de kihon, o hikite é imprescindível, fundamental para desenvolvermos uma série de coisas, como já citei acima. Mas nos treinos de kumite, considero que puxar a mão na cintura faz com que fiquemos muito expostos.
Por isso, sempre que treino kihon clássico, puxo a mão à cintura. Mas quando treino kihon de luta, puxo na guarda (ao lado do rosto), ou em posições de defesa, de acordo com o que eu estiver imaginando que meu adversário estará fazendo.
Faço isso baseado em dois fatos: primeiro, os kata.
Os kata são o que há de mais tradicional no karate, pois contêm as técnicas mais antigas. Podem ser considerados como a raiz do karate E neles, nos kata, vemos diversos momentos onde os golpes são executados sem que o hikite seja feito com a mão sendo puxada na cintura.
Na imagem acima, temos o kiai do Heyan Nidan. Nesse momento, enquanto a mão direita está executando o ataque, a esquerda está sendo usada para abaixar-bloquear algum ataque do adversário.
Da mesma forma, em diversos outros kata percebemos isso (o Sochin, por exemplo, no primeiro kiai).
O segundo fato em que me baseio para treinar o hikite puxando na guarda é a minha experiência pessoal como lutador.
Já fiz 409 lutas em competições oficiais de karate (Tradicional, JKA e WKF); além disso tenho inúmeras lutas dentro de academias, jyu kumite (luta livre, sem regras) centenas e centenas de vezes contra os mais diferentes tipos de adversários; fiz sparring (jyu kumite com outro nome) com lutadores profissionais de MMA, Muay Thai, boxe, jiu jitsu, capoeira, aikido, tae kwon do...
Em meus mais de 5 anos trabalhando como treinador de MMA, tive essas oportunidades de ouro de testar meu karate em treinamentos contra grandes lutadores de outras modalidades.
E, em todas essas experiências, percebi que se tentarmos puxar a mão na cintura, fazendo o hikite clássico, podemos nos dar muito mal...
A falta da guarda causada pelo hikite clássico me fez apanhar muito. Muito mesmo.
Resolvi esse problema (ou pelo menos amenizei, porque continuo apanhando de vez em quando), quando comecei a treinar puxando o hikite na guarda.
Em minha visão, quando treinamos kihon para kumite, tudo se adapta: a base que seria zenkutsu, kokutsu ou kibadachi no kihon, vira base livre (menor, com ambas as pernas flexionadas); os socos saem de onde estiverem (gyako, por exemplo, não sai da cintura como no kihon clássico, mas de onde estiver. O soco fica mais curto, é uma adaptação).
Então, no meu raciocínio, não faria sentido tudo se adaptar no kihon de luta, menos o hikite. Por que ele seria a única coisa que seguiríamos fazendo da mesma forma?
Então, juntando o que há de mais tradicional no karate (os kata), com a minha experiência de lutador, passei a treinar puxando a mão na guarda quando faço treino de kumite (luta)
No link abaixo, vídeo sobre o tema, com a participação especialíssima do sensei UGO ARRIGONI
https://m.youtube.com/watch?v=1xxVS3F4_iM
OSS!
quinta-feira, 13 de agosto de 2020
ZANCHIN
Zanchin é o estado de atenção, exatamente o oposto do kyo (desatenção).
O kyo é algo indesejado, que devemos lutar para não apresentarmos durante qualquer luta. O zanchin é o extremo oposto. Devemos tentar nos condicionar para estar sempre atentos, sempre prontos para responder ao adversário - seja atacando, defendendo ou nos afastando.
É, de fato, muito difícil se manter atento 100 % do tempo em uma luta, seja dentro de uma academia ou em um koto de competição. Mas é possível se treinar esse estado de zanchin, para que você crie uma espécie de "chave", que quando você aciona, consegue ficar atento e focado até o momento qem que desliga a "chave".
Um exemplo prático: o hajime pode ser uma chave. Até escutar o yame, você se manterá 100 % concentrado e atento.
Fazendo uma comparação, seria quase como uma hipnose, uma palavra-chave que sirva para conectar seu cérebro à luta, ao seu adversário, e se desligar de todo o resto. É afunilar o seu foco, estreitar sua mente para que toda a sua atenção seja convergida em um foco único: seu adversário.
Nosso cérebro é poderoso, e se conseguirmos nos treinar para afunilar nosso foco, será uma arma poderosa para utilizarmos em um combate.
E, da mesma forma que condicionamos nosso corpo a fazer os golpes sem que precisemos pensar nas técnicas, acredito que podemos condicionar nosso cérebro para que possamos estreitar nosso foco, manter o zanchin durante todo o combate, sem ter que pensar nisso.
No link abaixo, vídeo no youtube com exemplos de treinos que faço para lapidar e melhorar meu zanchin.
sexta-feira, 31 de julho de 2020
O treino tradicional de karate é importante?
Afinal de contas, o treino tradicional, clássico de karate, é importante?
Se você sonha em ser um atleta de kumite, não será uma perda de tempo e energia ficar treinando kihon ou kata, coisas que você não utilizará nas competições de luta?
Na minha opinião, o treino clássico, tradicional é imprescindível, importantíssimo para a evolução de qualquer praticante ou atleta de karate.
O que sinto em mim, na minha evolução como karateca, é que os treinos de kihon clássicos e os treinos de kata lapidam meus golpes, fazem com que eu melhore meu quadril, minha respiração, meu kime. Logicamente treino também o específico de kumite, uma série de kihon diferentes, onde soco puxando a mão na guarda (hikite), deslizando o pé de trás quando lanço um golpe, adaptando outros golpes ao meu biotipo e ao que acredito que funciona em um combate.
Mas sempre, para qualquer golpe que eu deseje treinar, começo com o kihon clássico. O kihon básico, que para mim até hoje me ajuda demais a melhorar meu karate. Depois eu vou evoluindo o treino, começando a fazer o golpe em forma livre, com guarda, deslizando o pé de trás se for o caso. Mas sempre começo lapidando o golpe com o treino tradicional.
Na minha visão, se eu treinasse apenas da forma livre, com movimentação de kumite, meus golpes não seriam bons como podem ser. Sem o kihon clássico, meus golpes perderiam sua base, sua construção.
No youtube, vídeo sobre o tema:
https://www.youtube.com/watch?v=IRDSFrqxqQQ&t=5s
OSS!
segunda-feira, 27 de julho de 2020
KYO
O kyo é um estado de desatenção dentro de um combate. É quando você "desliga", perde o zanchin (estado de atenção).
O tempo de uma luta parece pouco no karate - um minuto e meio no Tradicional. Dois minutos na JKA, ou cinco minutos em uma luta final JKA.
Parece pouco. Teoricamente é fácil ficar totalmente atento durante todo o tempo de luta. Mas na verdade, é muito mais difícil do que parece...
Durante qualquer luta, é comum a nossa cabeça "viajar", dar uma desligada que pode durar frações de segundo, ou até um pouco mais. É quando desconectamos do combate e pensamos nas dores e lesões que sentimos ("meu tornozelo está doendo muito!"); No espaço físico ("esse tatame está muito macio"); Na arbitragem ("vou me colocar de frente para aquele bandeira, porque acho que ele pode marcar meu ponto"); Ou até no que está acontecendo do lado de fora do koto ("a arquibancada está lotada! Meus pais estão me vendo lutar...").
Esses são apenas alguns exemplos do que pode levar um atleta a se desconectar da luta, e entrar em estado de kyo.
Obviamente isso não é bom, e deve ser evitado com unhas e dentes. Mas o simples fato de pensar em não entrar em kyo, já pode se transformar em um momento de desatenção. Ficar pensando o tempo todo nisso gera estresse e desconforto, e isso leva à desatenção.
Mas como, então, manter-se atento todo o tempo sem pensar nisso?
Treino.
O treinamento constante leva à mecanização dos golpes. Um atleta treinado não precisa pensar em não abrir o cotovelo na hora de dar um soco. Ele simplesmente não abre porque treina assim diariamente. Seu corpo já responde sem que ele pense nisso. Da mesma forma acontece com o estado de kyo.
Existem diversos treinamentos para evitar que entremos em kyo, para nos condicionar a estarmos sempre atentos enquanto estivermos em um combate - seja dentro de uma academia ou em uma competição.
No link abaixo, um vídeo sobre kuo, onde dou exemplos de treinamentos que utilizo para tentar jamais entrar em estado de desatenção durante uma luta.
https://www.youtube.com/watch?v=YEQCwGltaCg
OSS!
domingo, 26 de julho de 2020
Juntos por Watanabe
segunda-feira, 8 de junho de 2020
Viagem ao Japão 2004 - parte 2
sexta-feira, 5 de junho de 2020
Viagem ao Japão 2004 - parte 1
sábado, 11 de abril de 2020
Cancelamento dos campeonatos da JKA
Causa mortes, obriga as pessoas a ficarem em casa, fecha o comércio e cancela eventos ao redor do mundo.
O famoso e tradicional torneio de tênis de Wimbledon e as Olimpíadas são talvez os mais famosos exemplos.
No universo do karate JKA, o campeonato Mundial que seria realizado em outubro, no Japão, foi remarcado para o ano que vem.
Já o campeonato brasileiro, que contaria com a presença do sensei Naka para ministrar o curso, foi cancelado. Ou seja, em 2020 não teremos o campeonato brasileiro da JKA.
É a primeira vez que isso acontece desde o início da JKA no Brasil, em 1999.
É um fato lamentável, e para todos os envolvidos (atletas, árbitros, professores e para a entidade), fica uma sensação ruim.
Mas a JKA do Brasil não tinha opção. Tinha que ser responsável e seguir as recomendações de saúde.
Os estaduais JKA foram todos cancelados também, assim como o campeonato Sul-sudeste de karate Tradicional.
Como atleta, lutando direto desde 1995 (jamais passei um ano sem competir), confesso que estou me sentindo estranho, quase como se esse fosse um ano perdido.
O fato é que os atletas devem se manter treinando, tentar ignorar o fato das competições terem sido canceladas, e se manterem focados.
É muito mais fácil nos mantermos em alto nível - tanto físico quanto tecnicamente -, do que termos que recuperar tudo ano que vem.
Seguimos acompanhando de perto o desenrolar dos fatos. Fica a torcida para que no segundo semestre essa doença maldita perca a força e a vida possa voltar - dentro do possível - ao normal.
OSS!
domingo, 15 de março de 2020
domingo, 9 de fevereiro de 2020
sábado, 8 de fevereiro de 2020
Continue faminto
As dúvidas são mínimas. Você só enxerga o seu objetivo, claro como o dia, bem à frente.
É como subir uma montanha: você olha para cima, e só se concentra em dar mais um passo, mais um passo, mais um passo...
Mas e quando se chega lá? E quando a montanha acaba, e você se vê lá em cima, lá no topo? De uma hora para outra, não tem mais montanha para subir.
Algo semelhante pode acontecer com atletas super campeões, que conquistam os títulos importantes, que chegam a um nível altíssimo de qualidade e eficiência técnica. E, algumas vezes, eles simplesmente não sabem mais para onde ir.
Citando exemplos extremos, a lenda Michael Jordan se aposentou das quadras de basquete, precocemente, quando já era considerado o maior jogador de todos os tempos. Tentou então uma carreira no beisebol - que não decolou. Ele citou perda de motivação. Logo depois, voltou às quadras e cimentou de vez a posição de melhor de todos.
Outro Michael, dessa vez o nadador Phelps, também se aposentou precocemente logo após os Jogos Olímpicos de Londres (2012). Ele se disse estafado, exausto e sem vontade de nadar nunca mais. Mais tarde, decidiu retornar ao esporte (ainda bem!) e competiu nos Jogos Olímpicos do Rio (2016) onde ganhou 5 medalhas de ouro e uma de prata, finalizando sua carreira como maior atleta olímpico de todos os tempos.
No karate, já pude presenciar alguns grandes campeões que, ou se aposentaram muito cedo logo após grandes conquistas, ou caíram muito de rendimento.
Mas por que será que isso acontece? Por que um atleta pode querer parar, ou perder o interesse se passou tantos anos batalhando para chegar no topo?
É a história da montanha.
Cheguei lá no topo. E agora?
Muitas vezes bate insegurança: "será que vou conseguir vencer de novo?"; "as pessoas estão esperando muito de mim agora"; "não vou conseguir repetir o que fiz no passado".
E onde entram dúvidas, sai o foco. É como se fosse um copo onde só um líquido cabe, só tem espaço para uma bebida: foco ou dúvidas.
Um atleta deve ter em sua cabeça apenas o foco do que precisa fazer para vencer. E nada mais.
Outras vezes, pode ser simplesmente a perda da tal fome, que citei lá no começo.
A fome, a vontade inabalável, o desejo quase obsessivo de vencer. Quando se perde isso, nem que seja só um pouco, a queda de rendimento é inevitável.
Em uma disputa onde os dois atletas se equivalem física e tecnicamente, geralmente vence aquele que quer mais. Aquele que tem mais fome.
Por isso é imprescindível aos atletas campeões que continuem famintos. Continuem querendo, sempre. Um dia a aposentadoria será inevitável, e então, se você por algum motivo tiver perdido seu foco, seu desejo, sua foma, você se arrependerá.
Continue faminto.
OSS!
sábado, 1 de fevereiro de 2020
Erick Silva treinando karate Shotokan
Muito experiente, Erick mostrou interesse em incorporar o karate Shotokan ao seu jogo de trocação - que já é excelente.
Dessa forma, o inteligente lutador ganhará novas armas para se somarem ao seu já vasto arsenal.
Fica a torcida para que esse fantástico atleta consiga inserir o Shotokan em seu jogo de MMA e volte às vitórias que marcaram a sua carreira.
Oss!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2020
Campeonato mundial 1976
Em 1976 foi realizado aquele que foi considerado o segundo campeonato mundial de karate, organizado pela então WUKO (World Union Karate Organizations) - atual WKF.
O evento aconteceu no Cairo, Egito.
Representando as Américas, apenas o campeão e vice panamericanos: o brasileiro Ugo Arrigoni e o americano James Fields.
Nessa competição, o Brasil fez história. Ugo Arrigoni chegou à final depois de vencer 5 lutas. Seu adversário era ninguém menos do que a lenda japonesa: sensei Yahara.
Arrigoni e Yahara empataram. A luta seguia tensa, qualquer um poderia vencer. No final, Yahara fez um wazari e foi campeão mundial.
Ugo trouxe a medalha de prata para o Brasil.
Sempre é bom lembrarmos de quem fez história e encheu nosso país de glória.
Vale mencionar que no ano seguinte, 1977, no campeonato mundial da JKA, realizado no Japão, Arrigoni e Yahara se enfrentaram novamente, em confronto válido pelo kumite por equipes. Dessa vez, o brasileiro saiu vencedor, escrevendo de vez seu nome entre os grandes do karate mundial.
Oss!