sábado, 27 de março de 2010

ESPORTE INDIVIDUAL

O esporte individual é uma coisa fascinante.
É bem diferente de qualquer tipo de competição onde há equipes, times envolvidos. Não digo que seja melhor ou pior. É apenas diferente.
Quando a gente pisa num kotô para fazer um kata individual, ou para lutar, não temos com quem contar, além de nós mesmos.
No kata, a cabeça vai a mil. Às vezes mesmo durante a execução, dá para prestar atenção ao que acontece em volta, sons, pessoas passando de lá para cá, a expressão de um árbitro, o adversário fazendo o kata bem ao lado... não é incomum vermos grandes atletas de kata errarem, ou simplesmente pararem no meio da execução. Como se explica um atleta que repetiu aqueles movimentos centenas de vezes, sabe de cor cada detalhe do kata, poder errar, se esquecer? É o psicológico, a pressão de ter que fazer certo, o melhor possível, naquele exato momento, diante do público, atletas e árbitros. Não é nada fácil.
E no kumitê, por mais que se tenha um técnico, ou companheiros do lado de fora do kotô, gritando, dando dicas, estimulando, lá dentro é você e seu adversário. E nada mais. O que acontece ali dentro depende exclusivamente dos dois lutadores que se enfrentam. O medo, o cansaço, a insegurança, a raiva, o desafio, tudo isso deve ser administrado dentro de cada um, as emoções controladas para serem usadas na medida certa, na hora certa.
Particularmente acredito que competir um esporte individual – qualquer que seja – é algo muito bom para o desenvolvimento humano. Vai acabar ajudando na hora de tomar decisões, enfrentar pressões, administrar situações delicadas ao longo da vida.
OSS

sábado, 20 de março de 2010

MAIS FOTOS MUNDIAL DO JAPÃO - 2004

Rousimar com o técnico da equipe japonesa, sensei Yasunori Ogura
Kata equipe feminino: Aline (SP), Daniela (BA) e Oriane (PR)
Treinamentos em Gotemba, aos pés do monte Fuji


As crianças, sob os cuidados dos senseis Ugo Arrigoni (E) e Yasuiuki Sasaki (D)


Paulo, Roberto e Jayme

sexta-feira, 19 de março de 2010

IMAGENS DO MUNDIAL DE 2004

Treino na Kokushikan após o Mundial
Parte da delegação
A equipe feminina de kata
O Brasil na final de kata por equipes
Zanca (MT), Wagner (SP), Juarez (RS), Guilherme (SP), Tiago (PR) e Pestana (RJ)

domingo, 14 de março de 2010

Sensei Yamamoto: bicampeão japonês, bicampeão asiático e bicampeão mundial de kumitê


Era a minha primeira competição pela JKA.
Antes da competição, o curso de três dias com um dos maiores caratecas de todos os tempos: Yamamoto (bicampeão japonês, asiático e mundial de kumitê).
O curso foi espetacular, com técnicas próprias dele, e focado exclusivamente para kumite. O ginásio em Belém estava lotado, com lutadores de diferentes federações do Shotokan.
A competição foi muito boa – fiquei entre os oito melhores no kumite individual, perdendo para Lyoto Machida, que acabou sendo campeão, vencendo seu irmão Chinzô na final.
Mas foi no dia seguinte que tive uma experiência única, que não tem preço.
Tive a oportunidade de participar de um treino fechado, na APAM, puxado por sensei Yamamoto, e supervisionado por Machida, tendo como companheiros de treino Chinzô, Lyoto e Eduardo Santos (RJ). Éramos só nós quatro treinando duro, fazendo inúmeras repetições sob o olhar severo do japonês. Yamamoto falava muito pouco, e sua cara ficava permanentemente fechada.
Lá pelas tantas, porém, depois de eu ter feito sei lá quantas vezes o movimento que ele tinha pedido, suando feito um louco no calor abafado de Belém, Yamamoto deu um tapinha nas minhas costas e disse: “good”.
Good. E ponto final.
Em 2008, no Brasileiro JKA de Arujá, tive a chance de fazer novamente um curso com Yamamoto. Muito bom, como o outro. Mas aquele treino fechado na APAM foi único. Um dos melhores treinos que fiz em minha vida.
OSS.

domingo, 7 de março de 2010

MATÉRIA NO SITE "TATAME"


Treinador confiante em recuperação de Vitor
sexta-feira, 05 de março de 2010 - 17:50:01
Por Erik Engelhart
Foto Marcelo Alonso

Escalado para tentar tirar o cinturão das mãos de Anderson Silva, Vitor Belfort sentiu uma antiga lesão no ombro e teve que adiar seus planos. Fora do UFC 112, o casca-grossa está confiante no tratamento e vem seguindo à risca as recomendações de seu médico. Treinador de caratê de Vitor, Jayme Sandall falou sobre a lesão no ombro do atleta e se mostrou otimista com relação à volta de Belfort ao octagon mais famoso do mundo.

“Ele já vinha reclamando bastante dessa lesão no ombro, sentindo um formigamento desde antes da luta contra o Rich Franklin, mas sabe como é o atleta, enquanto dá para levar vai levando, à base de gelo e antiinflamatórios. Depois da luta, começamos um treinamento intenso, a lesão se agravou e ele começou a reclamar diariamente, até que começou a prejudicar nosso treinamento, devido à limitação de certos movimentos. O importante é que esse fato não fez com que ele desanimasse, muito pelo contrário, ele está extremamente focado e bem otimista em relação a sua volta. Acredito que o Vitor vá surpreender os médicos”, comentou Sandall

http://www.tatame.com.br/2010/03/05/Treinador-confiante-em-recuperacao-de-Vitor

quinta-feira, 4 de março de 2010

A QUALIDADE DO SHOTOKAN BRASILEIRO


A qualidade do Shotokan brasileiro é conhecida em todo o mundo. Mas nunca é demais ressaltar as conquistas do nosso karate internacionalmente.
Atualmente, dentro do karate Shotokan Tradicional, temos atletas campeões mundiais como Ronaldier Nascimento (BA), Vinícius Sant’anna (PR), Clóvis (GO), Giordana (PR), e dois tri campeões mundiais: Vladimir Zanca (MT), que também integrou duas vezes a seleção brasileira JKA, e Ricardo Buzzi (PR). Além disso, o Brasil domina o Tradicional nas competições panamericanas há mais de uma década, sendo, inclusive, o atual campeão panamericano de kumitê individual o atleta potiguar Alecssandro Jobson.
Na JKA, o Brasil é bicampeão sulamericano de kumitê por equipes, e divide a hegemonia do continente com os argentinos.
E nos mundiais da JKA, tivemos três atletas que conseguiram chegar às finais de kumitê individual – uma categoria extremamente disputada, onde os quatro melhores lutadores de cada país se enfrentam em dois dias de lutas duras. No último mundial, havia 125 atletas nessa categoria. João Carlos Camilo (SP) foi “Best Eight” em 2000, no Japão, enquanto Rafael Moreira (RS) conseguiu o feito na Austrália, em 2006. E só não foi mais longe porque a arbitragem não deixou, já que ele claramente venceu o japonês Okuma. Nesse mesmo mundial da Oceania, Chinzô Machida (PA) chegou à final, depois de seis vitórias consecutivas, despachando nas quartas de final e na semi dois dos favoritos ao título, os japoneses Shimizu e Nemoto (respectivamente). O brasileiro perdeu a final para Ogata por muito pouco, e o ginásio lotado gritou “Brasil”, torcendo pelo nosso atleta.
Os atletas brasileiros, apesar de todas as dificuldades do nosso país, impõe respeito em qualquer competição internacional.
OSS.

terça-feira, 2 de março de 2010

CALENDÁRIO JKA 2010

Kunio Kobayashi


Será realizado nos dias 13 a 16 de Maio de 2010 o CURSO TÉCNICO E TREINAMENTOS com a
participação dos professores: Yoshizo Machida (PA), Yasuyuki Sasaki (SP), Ugo Arrigoni (RJ), Alfredo Aires (RS), Kazuo Nagamine (SP), e como Convidado Especial Prof. Kunio Kobayashi – 6º DAN JKA.
O curso é aberto a todos os praticantes independentemente de graduação, idade ou estilo.
O local escolhido foi o Nipon Country Club, em Arujá, SP.
No dia 13, haverá treinamento exclusivo para atletas da seleção brasileira.
Nos dias 14 e 15, o curso com sensei Kobayashi, ex-atleta da seleção japonesa por muitos anos. Ainda no dia 15, haverá exame da grau até quarto dan e clínica de arbitragem.
No dia 15, o XI Campeonato Brasileiro JKA, que servirá como seletiva para o VI Sulamericano JKA, que será realizado em Belém, PA de 16 a 19 de setembro.
Informações detalhadas no site www.nkkbrasil.com.br
OSS