domingo, 21 de abril de 2013

Fotos dos treinamentos na Florida

 Junior Girafinha, Jayme Sandall e Gilbert Durinho na Blackzillians

 Treinos na American Boxing Club
 Pedro Diaz (treinador cubano de boxe que formou 21 medalhistas olímpicos e diversos campeões mundiais), Vitor Belfort e Jayme Sandall
 Treinos com borracha na Blaczillians
 Gilbert Durinho, Jayme Sandall, Kenny Monday (campeão olímpico de wrestling), Vitor Belfort, Jr. Girafinha e Andrews nakahara (campeão mundial de karate Kyokushin)
 Andrews Nakahara, Luiz Buscapé, Jorge Santiago, Thiago Silva, Yuri Villefort, Roberto, Kenny Monday, Davi Belfort, Vitor Belfort e Jayme Sandall. Agachados: Diego, Jr. Girafinha e Gilbert Durinho
Treinos de manopla na Blackzillians


Abaixo segue link da entrevista que concedi ao Portal do Vale-Tudo:

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Qua, 17 de Abril de 2013 13:00

Treinador de caratê de Belfort promete surpresas e aponta ponto fraco de Luke

  Alan Oliveira
Foto: arquivo pessoal
Treinador de caratê de Belfort promete surpresas e aponta ponto fraco de Luke
Jayme Sandall está há um mês na Blackzilians, nos EUA, auxiliando Vitor Belfort para o duelo contra Luke Rockhold no UFC no Combate 2, em Jaraguá do Sul, dia 18 de maio. O treinador de caratê e lutador, que disputa o Brasileiro da modalidade no dia 20, conversou com o PVT e se disse satisfeito com o camp que Belfort faz para a luta.

“Estou impressionado com a qualidade dos treinadores a disposição do Vitor, o Henry Hooft no muay thai, Pedro Dias no boxe. O trabalho casa muito bem, procuro conversar bastante com os dois. Vitor ainda evolui, a cada dia. Acho até que está na melhor fase da carreira”, elogiou Jayme.

O carateca trabalha com Belfort desde antes da vitória sobre Rich Franklin, e conhece bem o Fenômeno. Por isso, é um dos poucos que não se chocaram quando Vitor nocauteou Michael Bisping com incomum chute alto no UFC São Paulo. E prometeu mais surpresas para o duelo contra Rockhold.

“Ele treinou bastante caratê para enfrentar o Bisping, com Francisco Filho, Nakahara, e o resultado foi aquele chute. Essa semana também chega o Glaube Feitosa para melhorar os treinos. O jogo do Vitor é mais perigoso do que todos pensam, ainda pode surpreender”, garantiu Sandall.

O treinador aproveitou para apontar um ponto fraco de Luke, um movimento que segundo Jayme é comum do americano, e que pode resultar em mais um nocaute para o cartel do Fenômeno.

“O Rockhold confia muito no tamanho dele. Ele acha que, por ser alto, pode só jogar a cabeça para trás que foge dos golpes. Acho que aí que vai entrar o caratê, aliado ao boxe. Vitor está melhor na hora de encontrar a distância, e acho que o Luke não vai querer trocação. Vitor é mais forte, mais rápido, e vai caçar o Luke, e acho que vai nocautear, e bonito”, aposta Jayme.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Perder não é o fim do mundo

Todo atleta treina pensando na vitória.
Todas as horas de sacrifício durante os treinos sem fim; as muitas vezes em que a vontade de treinar é mínima, mas se vence a preguiça e o desânimo e treina-se ainda mais; as viagens cansativas e o nervosismo antes de lutar.
Tudo isso faz sentido quando se busca a vitória.
Mas a derrota vem, inevitavelmente, mais cedo ou mais tarde.

Ninguém é o melhor o tempo todo. Ninguém é imbatível, invencível. Todo mundo perde um dia.

Particularmente tenho encarado as derrotas com mais naturalidade a cada dia que passa. Mesmo sendo campeão e tendo que defender um título, mesmo sabendo que a pressão quando se vence algum título de peso é grande, mesmo pisando em um koto sendo favorito naquele luta.

Então, quando se perde mesmo tendo toda essa pressão sobre os ombros, se percebe que o mundo não parou por causa disso. Se percebe que isso não faz com que você seja pior, ou menos capaz, ou tenha menos mérito. Perder não significa jogar todo o treino do passado fora. Significa apenas perder.

Para mim, o segredo é também não valorizar demais as vitórias. Vencer é ótimo, claro, ser campeão dá uma satisfação imensa. Mas nunca me fez sentir que eu era melhor do que ninguém. Sempre tive a consciência de que venci naquele dia, naquele momento, lutando naquela chave, e que qualquer mudança nisso poderia ter feito com que eu não fosse campeão. Fosse por uma diferença na chave, um árbitro diferente, ou mesmo uma outra hora.

Não me sentir "o melhor", mesmo quando sou campeão, faz com que eu não me sinta "o pior" quando perco.

OSS.

domingo, 7 de abril de 2013

Equipe completa

Com a chegada de Gilbert Durinho - que veio de vitória por finalização no primeiro round sobre Rodolfo Carneiro no último final de semana - o Team Belfort está completo. A preparação de Vitor entra na reta final, e ele está afiadíssimo.

Belfort treina muay thay com Henri Hooft - head coach da Blackzillians -, boxe com Pedro Diaz,  jiu jitsu com Durinho e karate Shotokan comigo, alem de ter uma série de pessoas que ajudam muito, como Jorge Santiago, Marcão (judô) e Paulo (preparação física), entre outros.
A partir do dia 19, o casca grossa Glaube Feitosa, karateca de primeira linha e campeão do K1 - o principal torneio de trocação do mundo -, virá integrar o time, afiando Vitor no kyokushin.

Todos sabemos que Luke Rockhold é uma pedreira, e por isso todos os treinadores montam suas estratégias em cima do jogo do americano.
Nessa reta final,  Belfort lapida suas técnicas visando chegar no dia da luta no ápice de sua forma física, técnica e mental.

Oss.