sábado, 31 de julho de 2010

Entrevista com Wagner Pereira

Wagner com Cynthia Scarlassara, uma aluna da Zanchin que chegou à Seleção Brasileira


Wagner Pereira, o capitão da Seleção Brasileira JKA, integrante da mesma desde 2002, liderou sua academia, a Zanchin, na conquista do título brasileiro de 2010 de kumitê por equipes.
Nos últimos anos, Wagner tem se dedicado exclusivamente ao karate, como atleta e professor.
Leia abaixo a entrevista que ele concedeu ao blog.


1-Wagner conte foi sua trajetória até chegar na JKA.
Bem comecei a treinar com um professor aqui de Pederneiras chamado José Roberto da Silva , ele treinava com um grupo de faixas pretas da cidade de Bauru e depois da marrom , ele me levou para treinar com esse grupo e estou até hoje .Meus senpais são: Lauro Cavalieri , Robinson A. Batista , Ivair Macelko e Noberto C. Sgavioli . Esse grupo conheceu o sensei Kazuo K. Nagamine, começamos a treinar com ele depois com o sensei Sasaki e aí no pacote veio a JKA.
2-Qual seu maior adversário nas competições?
O medo de perder , de me machucar , de lutar mal , a ansiedade enfim eu mesmo , a competição de karate me ensinou a vencer esses meus adversários.
3-Você já venceu adversários maiores e mais fortes. O que acha da regra JKA sem divisão de peso.
Antes de mais nada karate é defesa pessoal e se você tiver de se defender na rua não vai dar para escolher a categoria do seu agressor ...rsrsrsrsrsrsrsrs.....
4-Na sua opinião quem é o melhor atleta que já viu competir?
Olha essa é difícil de responder pois existem vários karatecas que admiro , mas para escolher um eu diria Chinzô Machida .
5-Quem são seus ídolos dentro do karate?
Yasuyuki Sasaki , Yoshizo Machida , Kazuo Nagamine , Ugo Arrigoni , Carlos Rocha e meu primeiro sensei José Roberto da Silva , todos que ajudaram a escrever minha história até aqui.
6-Como foi a decisão de abrir se próprio dojô?
Esse era um sonho de criança que se materializou depois dos 36 anos. Sou filho de uma família de classe media baixa e tive de trabalhar desde os 12 anos para ajudar em casa. Abrir um dojô de karate em uma cidade de 40 000 mil habitantes para muitos era uma loucura, porém com o tempo fui fazendo amizades no meio , depois de fazer parte da seleção paulista e da brasileira conheci pessoas que me motivaram, e vi vários exemplos. Aí larguei um emprego de 16 anos e montei a academia ZANCHIN só de karate .
Aprendi com essas pessoas que se você tem um sonho acredite e corra atrás que consegue , devo muito ao sensei Yasuyuki Sasaki, Alfredo Aires e ao Takehiko Machida que deram o empurrãozinho que faltava. Aliás, o sensei Sasaki até hoje vive me dando dicas .

OSS.

Um comentário:

Luís Eduardo disse...

Muito interessante a entrevista com o Sensei Wagner Pereira, é gratificante ver um bom exemplo como o dele que lutou para chegar onde está hoje! Parabéns! Oss!!